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O músico e romancista brasileiro Chico Buarque, autor de livros como Estorvo(1991), Benjamim (1995), Budapeste (2003), Leite Derramado (2009) ou O Irmão Alemão (2014), é o 31.º vencedor do Prémio Camões, a mais importante consagração literária da língua portuguesa.

A decisão foi anunciada esta noite, após reunião, na Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, do júri composto por Manuel Frias Martins, professor jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e presidente da Associação Portuguesa de Críticos Literários; Clara Rowland, professora associada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Antonio Cícero, ensaísta e poeta brasileiro; Antonio Hohlfeldt, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Ana Paula Tavares, poeta e professora universitária angolana; e Nataniel Ngomane, professor da Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo.

Criado por Portugal e pelo Brasil em 1989, o Prémio Camões tem um valor de 100 mil euros. No ano passado foi entregue ao escritor cabo-verdiano Germano Almeida.

Com a atribuição do prémio a Manuel Alegre, em 2017, Portugal chegou a igualar o Brasil no número de escritores galardoados, 12: depois de ter inaugurado a contagem com Miguel Torga (1989), o país viu serem contemplados Vergílio Ferreira (1992), José Saramago (1995), Eduardo Lourenço (1996), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Eugénio de Andrade (2001), Maria Velho da Costa (2002), Agustina Bessa-Luís (2004), António Lobo Antunes (2007), Manuel António Pina (2011), Hélia Correia (2015) e Manuel Alegre (2017).

Fonte: Jornal Público
(Crédito da imagem: Leo Aversa)

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